Edição do dia 10/09/2013
10/09/2013 10h05
- Atualizado em
10/09/2013 10h05
Reprodução assistida em brasileiras têm sucesso em 73% dos casos
Relatório da Anvis mostrou também que, no Brasil, taxa que mede a capacidade de embrião evoluir chega a 93%, maior do que a internacional.
O Brasil é um dos países com melhores resultados no mundo em reprodução
assistida, segundo um relatório divulgado pela Anvisa, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Mas o sonho de ser mãe, com a ajuda da
medicina, ainda é para poucas mulheres. O tratamento é caro e no
serviço público há longas filas de espera.
Ter filhos parecia impossível para Luciana. A causa: endometriose, uma obstrução na trompa. O impossível foi vencido pela ciência: há quatro anos nasceram seus gêmeos Giovana e Bernardo.
“Depois de ter filhos, a gente não consegue imaginar como seria sem eles”, diz Luciana da Costa.
Os meninos são resultado de reprodução assistida, uma técnica em que a
medicina brasileira tem sucesso em 73% dos casos, segundo a Anvisa. Essa
esperança no bom resultado anima a médica Andrea Barbosa. “Eu gostaria
de ter dois, mas com um eu já fico bem feliz”, declara Andrea Barbosa,
médica.
As chances de Andrea são boas: no Brasil, a taxa que mede a capacidade
de o embrião evoluir, chega a 93%, maior do que a internacional, que é
de 80%.
Um especialista em fertilização explica porquê. “Isso é resultado de um
esforço, de educação continuada, de frequencia em congressos
internacionais, pesquisa e muita vezes colaboração com médicos de fora e
universidades de fora”, diz Marcio Coslovsky, ginecologista.
Cinco milhões de crianças nasceram, no mundo, por reprodução assistida,
aquilo que durante muito tempo foi chamado de inseminação artificial.
No Brasil, 300 mil crianças nasceram por esse método. Mas quem quer ser
mãe e depende do serviço público de saúde, enfrenta dificuldades.
Enquanto mais de 90 clínicas particulares tratam da reprodução
assistida, as clínicas que fazem procedimento pelo SUS são apenas nove.
Uma delas, em Natal. A maternidade pertence à Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Oitocentos casais estão cadastrados. Os primeiros procedimentos devem começar até o final deste mês.
Por enquanto, o sonho de engravidar ainda está distante para muitas
famílias. O processo custa de R$ 10 a R$ 12 mil. Os remédios, na maioria
importados, podem significar mais R$ 5 mil.
O Ministério da Saúde
informou que desde 2005 executa a Política Nacional de Atenção Integral
à Reprodução Humana, e que no fim do ano passado, destinou R$ 10
milhões para a reprodução assistida em hospitais conveniados ao SUS.
Jucimara Moreira
Representante Estadual do MNCP/RJ
Colegiado da RNP+Brasil
(21)2518-3993 Grupo pela VIDDA/RJ
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